terça-feira, 8 de junho de 2010

Pseudo imunidade.

Antes de qualquer coisa quero declarar minha felicidade pelo fato do meu blog ter novos leitores que se revelam a cada dia! Dessa vez quero mandar um alô e um “obrigada por ter vindo” pro meu amigo novinho Thales, que apesar de esquecer o nome do blog, se lembra dos assuntos abordados aqui e ainda faz propaganda pros amigos em pleno momento de descontração numa mesa de poker! Hahaha


Tem muito tempo que não escrevo por aqui, não por falta de tempo (quem me dera), mas por falta de disposição. Quem pensa que ficar parado a toa em casa é fácil está muito enganado, o sentimento predominante é de inoperância crônica, e ele não te deixa produzir muita coisa. Viver essa situação é algo que eu jamais esperava que fosse acontecer comigo, e isso tem tudo a ver com o assunto que vou abordar hoje: a pseudo imunidade que, não só eu como a maioria das pessoas, pensa ter em relação a problemas e situações que são inerentes a vida.
Sabe aquela velha história de “isso só acontece com os outros, nunca vai acontecer comigo”? Pode ser sobre uma doença, um acidente, uma gravidez, morte de algum ente querido, enfim, sobre milhões de situações e condições que todos gostamos de desconsiderar a possibilidade de que possa acontecer conosco. Algumas fatalidades que aconteceram com pessoas próximas a mim me fizeram pensar nisso. Uma amiga morreu em um acidente de carro a pouco mais de 1 mês, minha ex patroa parece estar com câncer, um grande número de meninas da faculdade estão aparecendo grávidas uma atrás da outra – claro que nesse último caso da pra se ter um mínimo de controle mas nada com eficácia total –, e quando eu soube de cada um desses casos, meu primeiro pensamento foi preocupação e depois, como sempre, tentei me colocar no lugar dessas pessoas. Não consegui e logo me veio a falsa sensação de imunidade, de “sem problemas, isso não vai acontecer comigo mesmo”. Quem garante que não? Elas com certeza pensavam assim também, e “veja você onde é que o barco foi desaguar”.
Viver absorto no conforto dessa pseudo imunidade não é uma saída muito eficiente para lidar com a vida, a não ser que você não ligue de ser pego desprevenido por um infeliz acaso que, SIM, pode acontecer com você.
Então o que fazer? Na minha breve concepção de planejamento e segurança, a saída é não brincar com a saúde, não dar sorte ao azar, dar valor à família, aos amigos, aos amores, não deixar pra amanhã o que se pode fazer hoje, aproveitar o máximo de cada dia com muito juízo e responsabilidade e NÃO FAZER COISAS se garantindo na pseudo imunidade que NINGUÉM TEM. Clichê sim, mas é a mais pura verdade pra quem quer viver uma vida de qualidade. Se vocês são como eu, qualidade tem um peso muito maior do que quantidade (não é a toa que sou botafoguense!) e essa reflexão vai ser tão profunda quanto foi pra mim, cumprindo meu papel de comunicadora. ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário